Aí eu tava só, num lugar que quero muito estar um dia, sentada num banco de madeira surrado, típico de praças rústicas onde as histórias de amor começam nos filmes. Você chegou, abriu um sorriso e sentou ao meu lado. Sem saber o que fazer, me refugiei no celular, fazendo parecer importante o que via na tela. Num piscar de olhos, você puxou papo e tentei me controlar pra não parecer tão eufórica assim, afinal você é do tipo que deixa rastros de encanto por onde passa. A essa altura já pensava no texto bobo, regado a sentimentalismo infantil que escreveria. Começamos uma conversa descontraída, foi quando seu abraço desajeitado envolveu minha alma excitada e me senti dentro do sonho mais perfeito. De repente o banco flutuava no céu enquanto eu me encantava com cada pedaço de momento. Eu era a criança de uns anos atrás comendo a última banda do ovo de páscoa: devagar, sem doar. Naquele dia eu teria algo importante a fazer. Você me olhou nos olhos, disse que ficaria até o final, desejou boa sorte e atuou no instante mais feliz da minha existência ao tocar seus lábios nos meus por segundos doces, sinceros e dormentes. Relembro saudosista um futuro que desejo imensamente agora. Revivo cada passo nosso, de acordo com o compasso do teu som, deslizando com o corpo e coração no timbre da sua voz. Vesti meu melhor sorriso calçando passos de dança. Você foi o meu primeiro encontro depois de tantos outros que esqueci naquele banco quando me perdi em você.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Freud explica
Aí eu tava só, num lugar que quero muito estar um dia, sentada num banco de madeira surrado, típico de praças rústicas onde as histórias de amor começam nos filmes. Você chegou, abriu um sorriso e sentou ao meu lado. Sem saber o que fazer, me refugiei no celular, fazendo parecer importante o que via na tela. Num piscar de olhos, você puxou papo e tentei me controlar pra não parecer tão eufórica assim, afinal você é do tipo que deixa rastros de encanto por onde passa. A essa altura já pensava no texto bobo, regado a sentimentalismo infantil que escreveria. Começamos uma conversa descontraída, foi quando seu abraço desajeitado envolveu minha alma excitada e me senti dentro do sonho mais perfeito. De repente o banco flutuava no céu enquanto eu me encantava com cada pedaço de momento. Eu era a criança de uns anos atrás comendo a última banda do ovo de páscoa: devagar, sem doar. Naquele dia eu teria algo importante a fazer. Você me olhou nos olhos, disse que ficaria até o final, desejou boa sorte e atuou no instante mais feliz da minha existência ao tocar seus lábios nos meus por segundos doces, sinceros e dormentes. Relembro saudosista um futuro que desejo imensamente agora. Revivo cada passo nosso, de acordo com o compasso do teu som, deslizando com o corpo e coração no timbre da sua voz. Vesti meu melhor sorriso calçando passos de dança. Você foi o meu primeiro encontro depois de tantos outros que esqueci naquele banco quando me perdi em você.
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"Aí eu tava só, num lugar que quero muito estar um dia, sentada num banco de madeira surrado, típico de praças rústicas onde as histórias de amor começam nos filmes." me vi nesse trecho! Um passatempo meu que adoro é imaginar os mais lindos lugares e momentos; e fico sempre pensando em quando irei a tais lugares, quando os momentos acontecerão. E foi bem assim que teu texto me fez agir! Gostei muito Malú :)
ResponderExcluirQuem disse que palavras virtuais não se curvam presentes na vida real, reflexos dos nossos pensamentos?
ResponderExcluirCheia de palavras para ser Malu! Transcende em teus olhos um mundo de letras e sentidos que tocadas pela levedo espumante disparam centelhas desse desejo de se realizar, mergulhar e ir fundo no prazer pelo que pensas e pelo que sente. E o meu prazer foi tê-la conhecido nesse estado atemporal. Parabéns à destinatária de suas postagens e ao demais do mundo que a conhecem. Até a próxima Srta. do Rock "saudoso"!