terça-feira, 23 de novembro de 2010

Não sei

Tô meio aérea, meio por fora de mim. Não me vejo de perto e muito menos de longe. Sabe quando você tem a sensação que não existe ? Ou que é mentira ? Um vento passou imperceptível por entre a calmaria de todos os fatos que se sucedem e levou a firmeza que até então eu carregava há um bom tempo sobre mim. Não tenho mais comida preferedia, nem música. Não sei se prefiro sair ou ficar em casa. Nunca fui tão plural. Felicidade cansa? Sou masoquista ao ponto de pensar que sim. O coração e a alma volta e meia precisam de um baque, reviravolta, indignação. Por mais que eu tenha problemas, que eu discuta comigo e com os outros infindamente todos os dias, tenho certezas demais que me trouxeram dúvidas intensas. Talvez a dualidade que sempre me pertenceu não se adaptou à estabilidade de um alguém severamente constante. Ou talvez eu só esteja com receio de grandes mudanças. Sentir medo é duvidar de sonhos e propostas de felicidade, mas só quem aterrisa os pés no chão por um momento tem coragem de duvidar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Espontâneo você


Quando é certo, é inevitável. Eu acabei de ler um texto num blog e fiz esse comentário. Um comentário que cabe exatamente a nós. Não que no passado fôssemos completamente inevitáveis, mas com o andar da carruagem, como diz minha avó, a gente foi acertando os ponteiros, se expondo, deixando fluir, deixando-se amar. E agora você é inevitavelmente minha certeza e o que pulsa nas minhas veias é seu. Esse texto é totalmente sem propósito, eu juro. Era só uma vontade repentina e meio insana de te escrever mais umas linhas pra ir completando nossas histórias. Só pra lembrar, decifrar, eternizar. Nas linhas tudo parece mais concreto pra mim e eu sempre fico aqui na esperança de que um dia SEMPRE pareça e transpareça verdade pra você. Odeio ser redundante, mas compreenda, amor, que você se tornou inevitavelmente a pessoa certa.