Eu não ouço ninguém. Não quero ouvir mais ninguém.
Eu não vou me conter. Eu não me contenho mais.
Desatei os nós do meu corpo. Afrouxei o cordão da liberdade.
Libertei meu pescoço das inúmeras mãos e línguas que queriam me sufocar.
Gritei com quem há muito não me ouvia.
Entendi
As conveniências do ser humano.
As falsas palavras.
Os abraços irônicos.
As risadas de desprezo e ingratidão.
Preciso me reinventar. E limpar os pulmões entupidos do ar cretino das falsas considerações.
Só quero
tua mão a me acalentar e teu colo pra depositar a única verdade que preenche meus cantos;
O meu amor, nosso querer. Minha força.
Quando parece que o mundo não presta um centavo é essencial ter uns braços para recuperar todas as forças, neh, uma direção de esperança e verdade... sempre as lições...
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