sexta-feira, 25 de abril de 2014

Transito embriagada cuspindo versos

Os velhos olhos vermelhos voltaram de ressaca. Capitu sem tranças e várias transas. De segunda à sexta, a vida - ávida - era uma ciranda sem fim, sem nexo. Expectativa. Espectador? Protagonista! Vida louca, vida breve, não me leve! Bem leve, mas releve.
Se existe sentido em existir, ele é o desejo de querer ser algo a mais sem pagar demais. Sem morrer devendo à vida o viver tão desejado por ter sucumbido ás tentações das ostentações. Ser simplesmente essência.
Todos os carros, aviões e bicicletas que por mim passam, levam e trazem lembranças. É tudo simplesmente amor. Só o amor constrói, fortalece e enaltece  o passado imperfeito, o futuro do presente e o presente (pretendente) do indicativo.